11/09/2012 12h56
- Atualizado em
11/09/2012 14h45
Projeção de cobertura do Morumbi passa por testes de impacto de vento
Maquete de como ficará o estádio é usada para calcular a intensidade das rajadas que o palco aguentará após passar por todas as reformas
- Esse teste dá confiança para o engenheiro de estrutura para determinar e poder garantir com boa confiabilidade os resultados do carregamento dos ventos - explicou Gilder Nader, pesquisador do IPT.
Na maquete, um túnel de vento simula o impacto deste sobre o estádio, que terá 39 metros de altura. O ar entra pelos pequenos furos e ganha velocidade por meio de um ventilador. As caixinhas, que simulam os prédios nos arredores do estádio, alteram a corrente do vento. Pequenas mangueiras captam os dados e transferem para o computador, que faz os cálculos da carga na cobertura do estádio. Na prática, o Morumbi foi testado para receber rajadas de vento de 162 Km por hora, mas a possibilidade de isto acontecer é de uma em 50 anos.
- O vento tem uma força muito importante. O maior carregamento que uma estrutura recebe é do vento. Quando você tem coberturas de estádio que atualmente tem aumentado muito em dimensão, os engenheiros de estrutura precisam de segurança pra saber o carregamento exato ali, pra evitar que a telha seja arrancada pelo vento ou que ela caia - acrescentou Nader.
- O material da cobertura vai ser definido a partir do resultado do teste, dependendo do nível de confiabilidade do material, de durabilidade, isso tudo vai ser definido com o teste. Mas o que a gente já tem é que o Morumbi vai ser coberto em seus assentos, e desta cobertura vai surgir uma arena de 25 mil lugares pra receber shows na cidade sem ocupar o campo - ressaltou José Francisco Mansur, responsável do São Paulo pelo projeto.
A obra no Morumbi ainda inclui a construção de um estacionamento com capacidade para três mil carros e deve começar até o fim deste ano, com duração de 18 meses. Neste período, o estádio não será interditado.
Pressão por Ganso: Santos resiste, mas São Paulo prepara nova oferta
Após clássico, rivais devem retomar conversas nesta semana. Conselheiros do Peixe pedem fim da novela, e Tricolor estuda formato do negócio
240 comentários
(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
O clube do Morumbi está disposto a pagar os R$ 23,8 milhões referentes aos 45% dos direitos econômicos do Alvinegro. O clube tem esse dinheiro e estuda uma composição do negócio com a DIS, dona dos 55% restantes. Resta saber se o Peixe aceitará sua parte ou se vai seguir batendo o pé pelo pagamento da multa de R$ 53 milhões.
Apesar de garantir que o jogador não está à venda e que o clube deseja sua permanência, o vice-presidente Odílio Rodrigues dá indício de que uma oferta abaixo do valor integral da cláusula rescisória pode, sim, convencer o Santos a liberar Ganso.
- A hipotética saída do Ganso está nas condições de contrato, ou da multa total ou da parte do Santos. Não podemos falar antes, tem de esperar a proposta para poder responder isso (se aceitaria os R$ 23,8 milhões). Já vieram ofertas abaixo da multa e o Santos recusou. Toda proposta temos avaliado e respondido, se chegarem outras, vamos analisar. Ele não está à venda, mas quem quiser, apresente uma proposta. Não podemos proibir isso – afirma o dirigente.
Nos bastidores, há enorme pressão por parte dos conselheiros santistas para que o caso tenha logo uma definição. O descontentamento é pela proporção que a novela ganhou, afetando diversos setores do clube. Prova disso foi o desabafo do lateral-esquerdo Léo que, pelas declarações, se indispôs com a diretoria, mas também já se retratou. Nesta segunda-feira, aliás, o assunto Ganso predominou no CT Rei Pelé. Membros da diretoria e Comitê de Gestão conversaram com Léo sobre o camisa 10.
A DIS também gostaria que o Tricolor concluísse logo a negociação. O meia espera que uma reunião entre os clubes, até o fim desta semana, possa selar o negócio. O interesse do Flamengo não ameaça o desejo são-paulino - o clube carioca decidiu que não vai mais investir no jogador.
Assim como em todas as outras oportunidades anteriores, Ganso não gostou da proposta de renovação contratual feita pelo Santos, que não incluiu a cessão de direitos de imagem do jogador na oferta. O meia, porém, não chegou a enviar uma resposta de recusa ao clube. Por outro lado, o atleta enxerga com bons olhos a transferência para o São Paulo, onde entende que conseguiria retomar seu futebol para retornar à Seleção. A mudança de ares é bem vista por Ganso do ponto de vista financeiro e também para sua carreira.
Mas se a relação entre Ganso e diretoria santista não é boa, e o meia também está desgastado com parte da torcida, ao menos com Muricy Ramalho ele mantém afinidade, a ponto de o treinador já ter interferido nos bastidores na tentativa de que o atleta permaneça na Vila. No último sábado, o comandante conversou com o jogador no CT Rei Pelé e falou para o atleta se concentrar em voltar para a Seleção. Após o San-São, o treinador voltou a defender o camisa 10, a quem considera "parceiro", mas deixou no ar um mistério sobre os bastidores do negócio.
Se o caso não for definido nesta semana, o prazo máximo é até 21 de setembro, na sexta-feira da semana que vem, prazo limite para inscrições de atletas no Campeonato Brasileiro. Até lá, Ganso, Santos, São Paulo e torcedores aguardarão ansiosos pelo próximo capítulo da novela.
Jadson espera evoluir com nova chance na seleção brasileira
Meia compara seu momento antes da Copa América 2011 com seu desempenho no São Paulo e se anima: 'Meu futebol está crescendo'
Comente agora
(Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
- Estou em um estágio melhor agora, com uma sequência boa no Brasileiro. Disputei todos os jogos. Também tenho um número bom de assistência e fiz alguns gols. Meu futebol está crescendo. Espero que possa evoluir ainda mais com a Seleção - disse Jadson.
O meia ganhou suas primeiras oportunidades com a Seleção no ano passado, quando ainda defendia o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Ele entrou em campo nos amistosos contra Escócia, Romênia e França – o meia foi convocado também para o duelo com a Holanda, mas não entrou em campo.
À época, o meia se via em desvantagem em relação aos outros jogadores da posição, porque o ritmo de jogo na Ucrânia era menos intenso. Ainda assim, Jadson entrou na lista para a disputa da Copa América. Na competição continental, ele teve apenas uma oportunidade. Foi titular contra o Paraguai, pela primeira fase, e fez o primeiro gol do empate por 2 a 2.
De lá para cá, a Seleção disputou vários amistosos, mas Jadson não voltava à lista. Líder nas assistências de Brasileirão e com cinco gols anotados na competição, o meia acredita que essa campanha fez a diferença para ele estar entre os convocados para os duelos com a Argentina. Ele disputará agora uma chance entre os titulares com Thiago Neves (do Fluminense), Bernard (do Atlético-MG) e com o companheiro de clube Lucas, que atua como um meia-atacante na Seleção.
Clique e veja vídeos do São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
vc e especial.