segunda-feira, 3 de setembro de 2012

CAPELINHA-MG E REGIÃO

1º “Teatro Todo Dia” trará 03 premiados espetáculos para Capelinha MG


cartaz teatro todo dia thumb 1º “Teatro Todo Dia” trará 03 premiados espetáculos para Capelinha MG
O Grupo de Teatro Anim’Art, Instituto CriarSom e Regis Produções e eventos, realizará nos dias 06,15,16 de Setembro o Teatro Todo Dia. Um evento que trará para Capelinha três premiados espetáculos.
Veja abaixo a programação e os valores:
Dia 06/09 Quinta-Feira as 19:30 espetáculo “A Fabulosa Redonda Flor” do grupo Yepocá de Belo Horizonte – Entrada R$5,00
Dia 15/09 Sábado as 19:30 espetáculo “Em Algum Lugar” Grupo In Cena Teófilo Otoni – Entrada R$7,00
Dia 16/09 Domingo as 19:00 espetáculo “ Os Saltimbancos” Grupo In Cena Teófilo Otoni – Entrada R$7,00
O valor do pacote com os ingressos das três apresentações é de R$15,00.
Pontos de venda:
Espaço Ativa Idade
CriarSom Instituto Cultural
Vendedores Credenciados
As apresentações serão no Espaço Ativa Idade, Rua das Flores nº 803 Centro.

Será que em Capelinha alguém toparia esse desafio?

O Brasil é o único País que paga vereadores em todas as suas cidades, mesmo as menores. Não seria justo diminuir esses gastos, e aplicá-los em algo que vai fazer uma diferença imediata, como na saúde, educação e moradia para o povo?

Olha só o que está acontecendo em Santa Leopoldina, na região Serrana do Espírito Santo: vereadores querem reduzir o próprio salário em 70%. A proposta é da Mesa Diretora da Câmara e foi assinada por três dos quatro parlamentares que compõem o comando da Casa.  

O presidente do Legislativo municipal, Darley Espíndula (PP), diz que o novo valor tem como base o maior salário pago aos servidores do Executivo da cidade. "Os vereadores vêm apenas uma vez por semana à Câmara. Uma pessoa que estudou vários anos e trabalha todo dia receber menos é desproporcional. Temos que demonstrar ética e interesse público",afirma.

De fato uma das maneiras de acabar com a corrupção política no Brasil é diminuir esses gastos absurdos com, deputados, vereadores e etc. Assim, quem entrar para política vai entrar pelo idealismo mesmo e não pelo dinheiro.

População do Junco de Minas , em Malacacheta, reclama de orelhões que não funcionam


junco População do Junco de Minas , em Malacacheta, reclama de orelhões que não funcionamA população de Junco de Minas, distrito de Malacacheta, no Vale do Mucuri, vive hoje uma situação difícil quando o assunto é o serviço de telefone público, o famoso orelhão.
Ele é a alternativa para quem precisa fazer uma ligação e não possui telefone em casa.
O lugar, distante 24 km de Malacacheta, não possui sinal para celular e o serviço é promessa de campanha eleitoral.
“Muitos , na hora da necessidade, se deslocam até a porteira de uma fazenda, a cerca de 3 km do lugar para conseguir um sinal de celular”, conta um morador.

Os orelhões existentes ali , foram apelidados de “pai de santo”, ou seja aquele que só recebe, e quando recebe.
Os junquenses estão indignados com a falta de manutenção dos cinco únicos aparelhos existentes.
Um outro, que existia nas proximidades da escola Geraldo dos Santos Coimbra foi retirado .
. Fazer uma simples ligação é quase impossível. “ Quando você consegue, quem está do outro lado não escuta nada”, revela um estudante de 16 anos que precisa usar o serviço de um dos aparelhos localizado na praça 25 de dezembro. “ É o mais procurado. Às vezes fazem fila para usar”, diz o estudante.
Há meses está situação perdura sem providências.
A OI/telemar responsável pelo gerenciamento só tem feito promessas, porém, solução ainda não foi encontrada.
“Eu acho isso um descaso, a empresa responsável tem que tomar uma atitude sobre isso, na realidade não entendendo o porquê do abandono desses telefones”, diz um outro morador que não quis se identificar com receio de represálias. “ Estamos em época de eleições e você sabe…lugar pequeno, a gente acaba sendo perseguido”, diz ele, ignorando o seu direito de cidadão.
A reportagem do jornal Gazeta de Araçuaí entrou em contato com a central de atendimento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
O atendente explica que a Anatel, obriga que as concessionárias de telefonias façam o conserto dos aparelhos quebrados em área urbana em oito horas com prazo máximo de até 24 horas depois de receberem reclamação.
Já os telefones instalados em áreas de difícil acesso como sítios e bairros rurais, esse prazo é estendido para cinco dias.
A empresa que não cumpre está sujeita a advertência ou mesmo multa por parte da reguladora.
A Anatel ainda informou que as denúncias sobre problemas com telefones públicos podem ser recebidas através do número 1331 ou pelo link "Fale Conosco", encontrado no site www.anatel.gov.br.
A Anatel informou ainda que essas concessionárias possuem sistemas que permitem a identificação de quantos e quais orelhões estão sem funcionar, sem a necessidade de a população gerar essa demanda.
 Essa deficiência, neste caso específico, não é somente por falta de manutenção da empresa responsável, mas sim, de vândalos que destroem os bens públicos.
Fonte: Gazeta de Araçuaí
 

Conheça a menor Cidade de Minas Gerais: 815 habitantes


                                                     
                                           
Estudante de agronomia, Samuel Ricardo ajuda o pai na fazenda. A peque agropecuária é um dos poucos negócios da região


A acolhedora cidade em que mora dona Cecília Silva, de 48 anos, foi abençoada pela natureza: as altas montanhas garantem um clima agradável a Serra da Saudade, município com a menor população do estado – 815 habitantes, segundo o censo 2010. Por sua vez, a economia do pacato lugarejo, no Centro-Oeste de Minas, a 275 quilômetros de Belo Horizonte, clama por socorro. Tanto que a simpática senhora precisa ir a outras cidades para abastecer o carro e sacar dinheiro, pois lá não há posto de combustível e agência bancária. Da mesma forma, farmácia e padaria. E o único posto dos Correios fecha para o almoço. O comércio se resume a duas mercearias, uma loja de ração, outra de vestuário, à modesta pensão de dona Lia, ao posto dos Correios e nove bares. Não há indústria e falta emprego para os jovens.


A economia local, cujo Produto Interno Bruto (PIB) per capita é de R$ 8,5 mil , segundo dados de 2006 da Associação Mineira de Municípios (AMM), é movida pela pecuária, onde as 190 propriedades rurais empregam cerca de 200 pessoas, e pela prefeitura, que garante o ganha pão de outros 170 habitantes. O Estado de Minas foi a Serra da Saudade conhecer de perto as particularidades da economia do único município de Minas que ainda não atingiu 1.000 habitantes. E dificilmente a marca será alcançada tão cedo, pois o número cai ano após ano, reflexo da migração pela busca de emprego. Para se ter ideia, o recuo foi de 6,7% na década passada, de 873 pessoas, em 2000, para 815 em 2010.


O território do lugarejo é de 347 quilômetros quadrados, superior ao de BH (331 quilômetros quadrados), mas as estatísticas referentes à população e à economia mostram que o município se parece mais com um bairro. A maioria dos moradores recebe um salário mínimo (R$ 540). “Tentamos fazer o melhor”, garante Marcelo Machado, procurador-geral e filho da prefeita, Neuza Maria Ribeiro (PDT). A folha da prefeitura é custeada pelo Fundo de Participação do Município (FPM), que rende a Serra da Saudade, em média, R$ 400 mil por mês. “Não há como empregar todos”, diz.

Seu Antônio Fidélis, de 60, deu sorte: sua função é consertar as ferramentas do almoxarifado. Mas ele sente na pele a falta de oportunidade na terra-natal: “Minha esposa e os três filhos se mudaram para Dores do Indaiá, onde trabalham. Restei só. Emprego aqui é difícil, mas quem consegue não deixa o município, lugar bom de se morar”. Parte do pouco que ganha deixa na mercearia Faustino, o maior ponto comercial de lá. O local conta com quatro empregados e muitos clientes ainda usam a tradicional caderneta de papel. “As compras a prazo respondem por 80%. O pessoal é bom pagador. É um lado positivo daqui. O negativo é a falta de empregos”, diz Antônio Faustino, de 37.


Ele lamenta que muitos habitantes deixaram a terrinha atrás de renda. Vários deles, porém, aproveitam a feira de comidas e bebidas, que ocorre uma vez por mês, para rever familiares. O evento, na prática, incentiva os moradores a gastarem o salário na comunidade. “Sempre ocorre depois do pagamento”, diz a conselheira tutelar Márcia Campos, de 45, que costuma vender carne com mandioca para reforçar o orçamento. Otimista, ela torce para que a feira atraia forasteiros.


Maria José Ricardo, de 80, dona da única pensão do lugar, poderia ser beneficiada com a vinda dos visitantes. Sua modesta hospedagem tem 17 leitos, mas a maioria fica às moscas. “Recebo, em média, seis clientes por mês. A diária, de R$ 13, cai para R$ 10 se a pessoa ficar mais dias”, diz, reclamando o quanto é difícil ir a outro município para adquirir produtos ou serviços que não são ofertados no lugarejo, como o posto de combustível. O mais perto está em Estrela do Indaiá, a 15 km.



Dona Cecília, que trabalha na única loja de roupas da cidade, também sofre quando precisa ir ao Banco do Brasil depositar o dinheiro das vendas do único comércio de vestuário da cidade: “Tenho que ir a Dores do Indaiá, a 25 km, porque aqui não tem agência bancária”. A mercearia que funciona ao lado, por sua vez, oferece aos moradores um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal (CEF). Já o posto dos Correios pode ser usado para saques por correntistas do Bradesco.

(Fonte: Jornal Estado de Minas)

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